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A importância da comunicação



A comunicação com os nossos familiares mais idosos pode ser uma questão bastante difícil. Os laços emocionais raramente facilitam quando temos de abordar situações mais difíceis. Falar sobre a perda de capacidades, restrições e dificuldades dos nossos entes mais queridos é tocar em pontos sensíveis, levando muitas vezes a tensões e desentendimentos que vão tornar mais complicada a tomada das decisões necessárias ao bem estar e segurança dos idosos.
Deixamos alguns pontos a ter em conta para tentar facilitar este processo de comunicação.
 
1. Recolha informação
Se os seus pais estão perto dos 70 anos, é a altura para começar a observar os comportamentos, atitudes e reações, para recolher informação que possa sustentar a sua abordagem. Não tire conclusões precipitadas nem se baseia numa única observação, seja ponderado e cauteloso. Vai iniciar uma conversa em que provavelmente terá de confrontar os seus pais com as suas debilidades, mas é importante dar início a estas conversas e tentar encontrar soluções consensuais.
Lembre-se que mais vale detetar e enfrentar estas dificuldades mais cedo, antes que a condição física ou neurológica do seus pais sofra uma maior degradação.

 
2. Inicie a conversa
Envolva os seus pais numa conversa e no processo de discussão e decisão. Fale sobre o que observou e pergunte aos seus pais o que pensam que se pode estar a passar. Se os seus pais reconhecerem que há um problema, pergunte-lhes se já pensaram nalguma solução. Se, pelo contrário, eles rejeitarem que estão com qualquer dificuldade, use a informação para comprovar que algo invulgar se está a passar.

 
3. Quanto mais cedo melhor
Não perca tempo se estiver perante uma situação de crise. Por exemplo, se detetar que o seu pai tem falta de visão ou dificuldade em guiar à noite, aborde já esta questão, antes que ocorra um acidente. Lembre-se que é uma situação sensível e que, no final, vai provavelmente pedir a uma pessoa que sempre conduziu para deixar de o fazer. É um reconhecimento de incapacidade, de perda de independência e de necessidade de ajuda que ninguém gosta de enfrentar.

 
4. Nunca tenha conversas infantis
Lembre-se que está a falar com adultos, com uma experiência de vida, personalidade formada e vontade própria. Não os trate como crianças, não tente forçar decisões e mostre respeito pela pessoa com quem está a falar. Uma conversa infantil colocará uma pessoa idosa na defensiva e trará mais dificuldades na obtenção de uma solução consensual.

 
5. Maximize a independência
Procure sempre as soluções que deem o maior grau de independência à pessoa idosa. Se é necessária ajuda em casa, tente dar início ao processo através de um pequeno apoio diário, para que haja um processo de habituação à presença de alguém. Para isto também é importante que o apoio tenha início numa fase inicial de dependência, porque permitirá ter este processo progressivo ao mesmo tempo que retarda as fases de maior dependência.

 
6. Avalie a situação como um todo
Por vezes há situações que desencadeiam um processo de depressão que pode ter efeitos muito negativos na vida de um idoso. A morte de um cônjuge, por exemplo, é frequentemente seguida por um desleixo nos cuidados pessoais, na limpeza da casa e na alimentação e rotinas diárias. Isto porque a maioria das coisas eram feitas a dois e a partir de agora são tarefas isoladas e que, ainda por cima, trazem recordações pro vezes dolorosas. Assegure-se de que existe um conjunto de amigos, atividades e apoio familiar que mantenham a pessoa equilibrada na vertente social e estável no aspeto físico.

 
7. Peça ajuda
Como referimos inicialmente, os laços emocionais nem sempre ajudam neste processo. Os pais têm muitas vezes dificuldade em aceitar sugestões dos filhos, em deixá-los tomar decisões sobre a sua vida. É mais fácil ter uma conversa franca e aberta com um estranho do que os próprios filhos.

 
Na My Home, já passámos por muitas destas situações e podemos colocar esta experiência ao vosso serviço. Se vir que não consegue ultrapassar as dificuldades de comunicação, fale connosco.

Quem sabe se uma visita e conversa com os seus familiares pode ajudar a desbloquear a situação!



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